5G na cibersegurança das empresas no Brasil e no mundo

Tema bastante frequente nos últimos anos, o 5G é apontado por muitos como uma verdadeira revolução na conectividade global.

Além de maior velocidade na conexão com a Internet Móvel, por exemplo, estamos falando de uma tecnologia que certamente trará enormes ganhos em latência, que é o tempo necessário para o tráfego de dados, bem como melhor estabilidade e maior capacidade de se conectar diversos dispositivos simultaneamente em uma mesma rede, um fator importante em processos automatizados, como carros autônomos e robôs de fábrica.

O outro lado da moeda, porém, é que junto das possibilidades surgem também novos desafios, impactando diretamente na cibersegurança. Estima-se que quase 30 milhões de dispositivos estejam conectados à internet em 2030, o que é muito mais do que o encontrado hoje, sem dúvidas.

Historicamente, os especialistas em cibersegurança têm realizado um excelente trabalho em dissuadir ataques cibernéticos. No entanto, a chegada da internet de quinta geração e a expansão da Internet das Coisas certamente alterará – ou expandirá – a natureza das ameaças, exigindo a construção de um novo modelo de confiança .

A alta conectividade do 5G exigirá que as empresas adotem medidas de segurança mais abrangentes e inteligentes, com tecnologia que também seja capaz de ampliar o alcance das políticas de proteção. Vale destacar que essa maior conectividade, com mais dados e equipamentos, provavelmente impulsionará, também, uma era de computação de bordas – a Edge Computing – com processamento, armazenamento e operação dos dados feitos longe dos núcleos centrais que sempre nortearam as infraestruturas.

E isso, claro, também significará que os invasores terão ainda mais chances de interceptar os dados. O resultado, porém, também pode expor novos pontos de ataque cibernético e levar a desafios no gerenciamento de cibersegurança pessoal.

Ao contrário, o grande pensamento deve ser o de aproveitar este tempo, enquanto o mundo se prepara para essa nova era, para também se discutir e implementar soluções de segurança cibernética modernas e melhor preparadas para garantir que tudo ocorra sem problemas.

À medida que novos recursos e ideias surgem para aproveitar as vantagens do 5G, é fundamental que as companhias também invistam na construção de fortalezas, com barreiras de segurança para acompanhar a demanda crescente de dispositivos e aplicações conectados e interagindo automaticamente entre si.

Caso contrário, elas inovarão como quem constrói sua casa na areia. O caminho está em desenvolver com segurança, colocando a cibersegurança como parte do plano para o futuro – e não mais como um apêndice das transformações tecnológicas. Como acontece com qualquer revolução, o 5G é um oceano de oportunidades, mas somente aqueles que aprenderem a surfar suas ondas é que estarão aptos a extraírem melhor proveito das mil possibilidades que o futuro certamente trará.

Quem falou isso tudo foi o Cleber Ribas, CEO da nossa parceira,  Blockbit